Tema 4 - Actividades, Instrumentos e Modalidades de Avaliação em Contexto de Formação Online.
"A actividade 4 tem como objectivo proporcionar uma análise, reflexão e discussão sobre as modalidades/estratégias, instrumentos e actividades que têm vindo a emergir na literatura sobre avaliação das aprendizagens em contextos de educação/formação online.
- Competências a desenvolver:
- Definir e fundamentar diferentes modalidades, instrumentos e actividades de avaliação de aprendizagens em contexto online
- Descrição da Actividade:
1) Constituição livre dos grupos;
2) Selecção do texto a trabalhar;
3) Apresentação de um Power Point sobre a abordagem do tema com base nos textos em estudo.
- Recursos de Aprendizagem:
BArrett, H (200). "White Paper: Researching Electronic Portfolios and Learner Engagement". In Journal of Adolescent and Adult Literacy (JAAL-International Reading Association). http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.123.1428&rep=rep1&type=pdf
HAMMOND, Michael (2005) “A review of recent papers on online discussion in teaching and learning in higher education” Journal of Asynchronous Learning Networks. http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.109.1716&rep=rep1&type=pdf
MASON, Robin; PEGLER, Chris & WELLER Martin (2004) "E-Portfolios: an assessment tool for online courses" British Journal of Educational Technology, Vol 35 Nº6 (717-727)
http://www.sarasotaintranet.usf.edu/ir/Documents/DistanceLearning/mason.pdf
VONDERWELL, Selma.; LIANG, Xin & ALDERMAN, Kay (2007) "Asynchronous Discussions and assessment in Online Learning" Journal of Research on Technology in Education; Spring 2007; 39, 3; ProQuest Education Journals, pg. 309
http://eric.ed.gov/PDFS/EJ768879.pdf"
in Forúm de Apoio, Plataforma do Moodle, Concepção e Avaliação em E-Learning, Professora Lúcia Amante.
À semelhança do que foi desenvolvido nas actividades anteriores, está actividade também se dividiu em duas fases:
1ª Fase – a criação do powerpoint em grupo.
2ª Fase – o debate.
Assim sendo…
1ª Fase:
Questões 1 e dois, relativas à formação do grupo e ao texto a analisar…
O nosso grupo foi constituído por quatro colegas Fernando, Marco, eu e a Telma e escolhemos trabalhar o texto:
CATHERINE, McLoughlin; LUCA, Joe (2001) Quality in online delivery: What does it Mean for assessment in E-learning Environments? ASCILITE 2001 Conference proceedings.
http://ascilite.org.au/conferences/melbourne01/pdf/papers/mcloughlinc2.pdf
Iluminando a orgânica do grupo...
Numa primeira fase, dividimos o texto em quatro partes. Assim sendo, a colega Telma e o colega Marco ficaram com a tarefa de proceder às questões colocadas nas primeiras páginas do artigo. Eu e o Fernando ficamos de tratar das questões abordadas no resto do artigo. À medida que íamos avançando, optei por elaborar um esquema da parte que me coube. Este esquema veio a revelar-se muito proveitoso para mim, pois tudo o resto que fiz foi baseado nele!
Já que o que se pretendia era a criação de um powerpoint de modo colaborativo, foi criada uma apresentação em powerpoint online para que nós colaborativamente déssemos inicio à concepção da apresentação propriamente dita! O trabalho foi feito sempre em conjunto e as dúvidas que foram surgindo eram sempre debatidas em “cima da mesa”…o contributo de cada um revelou-se precioso à medida que íamos avançando para o trabalho final. Uma vez criado o nosso powerpoint…fez-se o seu upload no slideshare e fizemos assim a sua publicação. E aqui está ele…
Acho que o resultado final veio de encontro ao que tínhamos em mente e “preencheu”, claro está, os nossos requisitos! Aguardámos pelo feedback dos restantes grupos que me igualmente positivo. De um modo geral penso que a turma abordou bem os textos que analisou e os trabalhos finais apresentando foram sem dúvida um “espelho” dos esforços desenvolvidos! E…foi esta a nossa actividade final…resta-me abordar a questão do debate…é já a seguir!...
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2ª Fase:
O nosso debate...
Numa fase ainda pré-debate foi colocada a questão: "Quem abre o debate?". À semelhança de alguns colegas, elaborei um texto onde teci algumas considerações sobre esta actividade, sobre o artigo propriamente dito e também sobre o nosso curso. Por considerar que estas minhas impressões são reveladoras do meu estado de espírito sobre todas estas abordagens, achei muito pertinente colocar este primeiro post, datado de 26 de Janeiro 2011!
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Olá cara professora e colegas,
Após a leitura cuidada das intervenções dos colegas neste fórum passo a expor a minha reflexão primeiramente sobre o artigo e depois sobre outras questões também abordadas até ao momento…
O artigo que analisei colaborativamente com o meu grupo foi: “Quality in Online Delivery: What does it Mean for Assessment in e-Learning Environments?” de Catherine McLoughlin e Joe Luca.
Este artigo aborda a temática da avaliação em termos de e-Learning, de e-Learning propriamente dito e no modo e procura clarificar/orientar a fim de auxiliar os interessados nesta questão.
“While a great deal has been written on the advantages and benefits of online teaching, and research continues to proliferate, many practitioners are seeking guidelines that can be applied to the design of assessment in online environments.”(Catherine McLoughlin e Joe Luca)
É um facto que têm vindo a ser desenvolvidas inúmeras abordagens sobre a questão da qualidade em termos de e-Learning, não só em termos de metodologia, de conteúdo mas também em termos de avaliação. Como se desenvolver um curso em e-Learning? Qual é o papel do professor? E o do aluno? Como se aprende? Como se desenvolvem/concepcionam as aulas? Tem um curso em e-Learning o mesmo peso que um curso presencial? Enfim…as dúvidas são imensas e com tendência a aumentar quando falamos com pessoas que desconhecem o funcionamento dos cursos online (eu por exemplo, antes deste mestrado, fazia parte desse universo!), bem como as possíveis respostas para as colmatar.
Tal como o colega Joaquim referiu quando abordou o uso de instrumentos tecnológicas na educação, estes são fulcrais para que e-Learning possa existir, visto que é graças ao uso destes instrumentos que os cursos online se criam, se desenvolvem e se promovem caminhos/trilhos possíveis de aprendizagem. Além disso, há igualmente colegas que referiram o papel do professor, enquanto elo de ligação/orientação do estudo e, ainda mais importante (penso eu!), o papel do aluno, que vai criando a sua “agenda de estudo” e vai gerindo o seu tempo e elaborando autonomamente e de modo responsável e construtivo a sua aprendizagem, escrevendo as suas dúvidas e produzindo o seu trabalho que depois são publicados e sujeitos à partilha e a uma critica construtiva dos colegas e do professor. Esta crítica construtiva traduz-se no feedback que serve de orientação para o aluno quanto ao valor/percepção do seu trabalho, aspecto este muito relevante em termos de avaliação.
O facto de o aluno estar no centro deste processo e de ser “detentor” da criação do seu trilho de aprendizagem assume contornos muito significativos, pois baseia-se em princípios construtivistas nos quais a aprendizagem se desenvolve em contextos reais, autênticos e transparentes, pois o uso da tecnologia e dos instrumentos que esta faculta permitem-nos aceder/visualizar (a)os documentos dos colegas e facultam-nos percepções que complementam e que enriquecem a aprendizagem, sendo isso reflectido quer nas mensagens publicadas nos fóruns, quer no feedback fornecido pelos intervenientes neste processo educativo alternativo.
“The use of Web to support assessment offers great adaptability and flexibility than traditional or objective assessment (e.g., based on discrete tests and multiple choice quiz items) as it enables the collection and storage of continuous data, and easily created micro-environments where learns solve real life problems. It can be argued that the move towards authentic assessment paradigms has been accelerated by technology with its capacity to cope with a broad array of activities, tasks are forums for collaboration, dialogue and student-centred learning.”(Catherine McLoughlin e Joe Luca)
Uma aprendizagem “partilhada e sustentada”, fundamentada numa forte componente autónoma e responsável apreciada através de feedbacks dos intervenientes na aprendizagem emerge e assume contornos de elevada significância quando perspectivada em termos avaliativos. Este tipo de aprendizagem nestes ambientes de aprendizagem facultam uma visão global do percurso do aluno, permitindo a realização de uma avaliação baseada num trilho construtivo e formativo, sob a forma de uma apreciação final sobre o seu percurso, nomeadamente um e-portfolio, ou sob a resolução de um determinado problema como uma situação de “estudo de caso”, sendo este último abordado no artigo trabalhado. A reflexão quer para o e-portfolio quer para a resolução do “estudo de caso” permite ao professor percepcionar melhor as direcções escolhidas e as razões dessas escolhas por parte dos seus alunos, sendo esta reflexão e análise de máxima importância em termos avaliativos em e-Learning.
Relativamente ao nosso curso…
Tendo em linha de conta alguns aspectos mencionados pelos colegas, nomeadamente a questão do feedback, o facto de possibilitar aos alunos uma observação/monitorização do seu percurso relativamente aos objectivos propostos e o alcance ou não deles, a reflexão e a analise do aluno quanto ao seu percurso em termos de aprendizagem, enfim…concordo com os colegas quando enumeram a pertinência do feedback e, sejamos sinceros…quem o aguarda está “ansioso” e espera ter cumprido os requisitos propostos e gosta de o ter o mais breve possível, porém “saber esperar é uma grande virtude e portanto há que aguardar!” (E sendo nós professores e/ou formadores sabemos muito bem ao que me refiro!) Creio que dentro do possível muito tem sido feito, e confesso que a experiencia está a superar as minhas expectativas…estou fascinada quando faço uma análise do meu percurso, visto que surpreendo-me a fazer coisas que nunca tinha experimentado, nem tão pouco imaginado, em suma os horizontes vão ganhando amplitude! No entanto, efectivamente têm havido “aqui e ali” algumas falhas que a colega Cecília de modo muito hábil, e com o qual concordo a 100%, descreve como critica construtiva! A motivação intrínseca creio que esteve e está sempre presente…é muito bom saber que há alguém que nos observa e nos acompanha, é preciso é saber que há e que está presente quando a dúvida surge, para que a motivação extrínseca aflore na sua plenitude!
Espero que a professora e os entendam o “desabafo” e levem em conta que este é direccionado para uma perspectiva e apreciação geral do curso…
Saber lidar com tudo isto é uma arte, pois tudo se interliga e contribui para uma melhor e mais real noção da aprendizagem em termos de percurso e em termos de avaliação…há pois que criar as estratégias adequadas e saber adaptá-las aos diversos universos em questão…Qual é a vossa opinião colegas?!
Um abraço a todos!
Marina
Face a um contributo da colega Telma eis a minha resposta...
Olá Telma,
bem...considerando a tua intervenção penso que o e-professor desempenha um papel bastante significativo, pois tal como referes o professor deve "envolver os seus e-alunos no desenvolvimento dos seus processos de aprendizagem", servindo como um facilitador da aprendizagem e procurando colmatar/indicar sugestões para eventuais dúvidas...agora como o faz?...
Bem eu acho que isso é demonstrado através da sua participação no fóruns, nas questões que coloca, nos elogios que faz, nas “guidelines” que vai fornecendo, nas apreciações que vai fazendo, enfim...em suma na presença social que vai demonstrando. E, nesse sentido, penso que passará por aquilo que referes mesmo: realçando as contribuições positivas, colocando questões que possam despoletar e centrar a discussão, enfim...
O que achas? Ou será que não concordas?
Um abraço,
Marina
A resposta da colega...
Olá Marina,
concordo contigo. Todos os aspectos que focaste, é-nos possível na prática verificar que os "nossos" e-professores estão bastante empenhados em desempenhar bem o seu papel. E reforço o valor pedagógico das contribuições positivas, cujo impacto se pode verificar na motivação dos alunos.
Posto isto, penso que a taxa de abandono por parte dos alunos neste mestrado, deve ser bastante reduzida.:-)
Até já,
Telma
Relacionado com esta questão o colega Fernando colocou um pergunta muito interessante à professora Lúcia Amante sobre a qual fiquei muito interessada, tendo por isso manifestado num post esta minha posição. Por este motivo, creio muito relevante colocar aqui a resposta da professora...é quase como "um pôr os pontos nos is"! Esta resposta é datada do dia 1 de Fevereiro.
Caro Fernando:
A pergunta é difícil, mas vou tentar dar pistas ....
Quando deve intervir? Quando é preciso motivar, provocar, despoletar e orientar o debate, lançar novos dados que contribuam para a discussão...
Como deve intervir? Pessoalmente prefiro intervir de forma pouco directiva, identificando pontos de reflexão importantes que por vezes podem ser aprofundados com algumas "dicas" sobre o assunto. Digamos que sou adepta dos comportamentos de "scaffolding" (conceito introduzido por Wood, Bruner e Ross na década de 70, relativamente ao papel do professor enquanto promotor da aprendizagem) ou seja de intervenções "estratégicas" que sirvam de "andaimes" à discussão, permitindo-lhe progredir em lugar de a encerrar. Sem prejuízo de, poder, em determinadas alturas entender que é importante fazer uma síntese conclusiva da mesma, ou destacar as ideias principais.
Outras vezes, a minha intervenção é apenas como mais uma participação no debate, como mais um contributo ou reflexão, entre as restantes. Acontece quando o grupo tem um nível de discussão já bastante desenvolvido, como tem, no geral, acontecido aqui ....
Saudações,
LA
O colega Hugo abordou esta questão e foi seguido pela colega Ana que criou o post que veio dar linha a este novo tema. No dia 28 de Janeiro relativamente a "Transparência, aprendizagem e avaliação" escrevi...
Olá Hugo!
O ponto que referes quanto a mim é uma das supra-máximas de e-Learning. Quanto mais transparência houver entre os intervenientes no processo de aprendizagem melhor, pois só desse modo é que caminhamos para uma tipologia da aprendizagem onde a noção de partilha e de espirito colaborativo assumem papéis de elevada importância e o trilho do conhecimento se torna efectivamente enriquecedor. A troca de ideias e o permitir/ dar a conhecer aos outros o nosso trabalho bem como as nossas impressões relativamente ao trabalho dos outros é algo de muito positivo pois complementa a nossa aprendizagem, abre espaço para uma critica construtiva onde a melhoria e a contraposição de ideias afluem de forma positiva beneficiando todos os que partilham a vontade de criar uma forma de aprendizagem continua, progressiva e, à semelhança do que muitos dizem, eterna. É um facto inegável de que os e-portfólios são instrumentos de elevada relevância neste âmbito não só porque possibilitam reformulações/melhorias, mas também porque apresentam um caminho detalhado, ilustrado com experiências pessoais que dão ao professor que vai proceder à avaliação uma ideia mais completa e concreta do aluno e do seu trabalho relativamente às temáticas abordadas e ao modo como estas foram sendo conseguidas!
Um abraço,
Marina
No dia 31 de Janeiro, elaborei o post que se segue:
Olá Helena e Margarida,
Na sequência das vossas intervenções onde fazem uma análise das nossas contribuições nos fóruns, não quis deixar passar em branco sem me expressar…
Na verdade Margarida o que referes como uma aprendizagem contínua a ser cuidadosamente observada por uma avaliação contínua não poderia ser de outra forma, pois o processo de aprendizagem quanto a mim constrói-se progressivamente o modo através do qual é aferido se o conhecimento foi detido ou não tem de ser elaborado segundo essa linha também!
Quanto às nossas participações nos forúns, bem costuma-se dizer que “o hábito faz o monge” e aqui processa-se a mesma coisa…à medida que vamos ganhando prática na colocação dos posts e nas intervenções que vamos elaborando, há uma preocupação em focar aspectos que de alguma forma dêem vida ao debate, fazendo com que a troca e partilha de ideias ganhe forma e se transforme num retrato mais completo e rico relativamente aos conteúdos que vão sendo abordados.
E dito isto, concordo 100% convosco quando referem:
“(…)o feedback dos professores e dos colegas pode gerar mais motivação para a participação activa, porque vão alimentando o diálogo. Agora já conseguimos usar os foruns de uma maneira mais dialogante.” (Helena)
“Temos reflectido sobre a forma como os fóruns são desenvolvidos e uma das questões que quase todos avaliámos como negativa foi haver intervenções muito longas e não haver interacção entre os participantes. Essa avaliação promovida pelos professores levou-nos a mudar e a conseguir criar discussões mais interessantes. Não é por acaso que a maioria de nós tem participado mais nestes últimos debates.” (Margarida)
Um abraço,
Marina
- Temática subordinada a "Timidez e avaliação"...
A timidez é um elemento que pode causar discrepâncias significativas entre alunos quanto estes são sujeitos à pressão da avaliação...a timidez é um elemento que pode efectivamente fazer pender a balança para um lado negativo...saber lidar com ela não é tarefa fácil, mas imperativa!
A colega Ana Marmeleira iniciou este tema e o meu contributo foi:
Olá Ana,
Que provocação…simplesmente fiquei como o Fernando e não consegui resistir…os meus olhos pararam na frase:
«Caros alunos, eu estou aqui a ler tudo o que escrevem, mas como sou tímido, não estou muito à vontade para vos responder.»? (Ana Marmeleira)
E criou-se um sorriso!
Timidez…
Quantas vezes não somos nós confrontados com ela… e como reagimos…?
Ora bem…vou optar pela postura do colega Fernando quando refere "discutir um pouquinho".
A timidez é uma realidade com a qual temos de saber lidar. Na verdade creio que todos nós somos um pouco tímidos, porém há que saber balançar… em termos de aulas, como referem se um aluno não participa porque é tímido isso não deixar de influenciar o professor quando se ver em pleno acto avaliativo…temos que criar formas de “perder”/”superar” a timidez de modo a que isso não nos prejudique quer em termos profissionais quer enquanto cidadãos do mundo. A minha mãe sempre me descreveu como:
“A minha filha de mim não tem nada, talvez o aspecto, agora a simpatia e o facto de ser comunicativa isso é do pai. Eu sou uma pessoa mais fechada, introvertida por vezes nem reparam em mim. Agora o meu marido isso não. Ele gosta de conviver, de rir, de falar com os outros, é extrovertido...e ela é assim também. Eu, se me deixarem sossegada no meu canto…fico feliz!"
Bem…é verdade que há momentos em que todos me descrevem como “comunicativa”, tendo sido esse um dos termos que usei para me descrever tanto no meu blogue, como no meu perfil de aluna deste mestrado…porém não deixo de dizer que também tenho os meus altos e baixos…isso é inerente à condição humana…cada um é como cada qual, é preciso é saber equilibrar a balança para que não sejamos prejudicados!
Quando iniciei este mestrado, surgiram-me dúvidas…mas como será a comunicação entre nós? Estou certa (creio) que ainda que gradualmente:
“(…)tínhamos algumas reservas e até mesmo alguns receios em nos manifestarmos nos fóruns, nos chats ou nos blogues, mas o Módulo de Ambientação e os primeiros tempos, no início das UCs do primeiro semestre, fizeram com que essas inibições fossem sendo gradualmente ultrapassadas e actualmente creio que essa questão já não se coloca.” (Fernando)
E, verdade seja dita, à medida que as coisas vão progredindo vamo-nos revelando, mostrando uma maior competência para comunicarmos deste modo…tudo faz parte de um processo de maturação!
A auto-consciencialização e a percepção do que nos rodeia, em conjunto com a maturidade, vão-nos moldando e nós vamos adquirindo novas linhas/orientações quanto à melhor forma de saber-ser, saber-estar e saber-fazer!
Não consegui resistir às vossas “provocações”… e acabei por me esticar! A minha mãe bem diz "Cala-te um pouco, rapariga!"
Um abraço a ambos,
Marina
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Meditando sobre qualidade e avaliação com qualidade...
Qualidade… Qualidade na entrega, qualidade no desempenho, qualidade na presença, qualidade na concretização, qualidade na resposta, qualidade no conhecimento, qualidade na formação, qualidade no ensino, qualidade na reflexão…enfim…QUALIDADE!...
O termo qualidade enquanto meio avaliador de toda a nossa vivência esta ligado a tudo o que fazemos…como é natural, sendo nós seres iminentemente críticos por natureza, procuramos a perfeição e não nos contentamos com menos…a nossa sociedade é um espelho disso mesmo, bem como a nossa vivência. O procurar constante de aperfeiçoamento conduz-nos a outras áreas. Os temas apresentados pelos colegas e o modo como orientamos o debate que se seguiu abre “portas” nesse mesmo sentido. Debatemos assuntos como o papel do e-professor e a sua função, a transparência e a sua importância em termos de rigor e de transmissão de conhecimento aliada à ideia não só da partilha mas também do espírito colaborativo, o e-portefólio e a sua importância enquanto elemento de avaliação relativamente ao trilho do aluno na viagem pelo conhecimento, as participações nos fóruns de discussão, a validação de uma tipologia de avaliação integrada como elemento que enriquece e complementa todo o percurso do aluno, … enfim foram inúmeras as abordagens sempre tendo em conta a motivação e a transmissão de conhecimento qualitativa.
Em suma, para mim é essencial uma tipologia de conhecimento que permita ser contínuo e que, qualitativamente, seja um reflexo de uma experiência eterna e de uma constante e crítica procura de qualidade reflectindo-se sempre numa avaliação de igual qualidade!
Obrigada a todos pelas suas exposições e pelas suas participações...foi deveras motivante, estimulante e enriquecedora toda esta partilha!
Marina